Ao longo dos anos as mulheres estudantes vêm se organizando no combate às opressões de gênero no interior do movimento estudantil. Não raramente nos deparamos com diversas situações de machismo nesse espaço. As mulheres assumem tarefas operacionais enquanto os homens as tarefas estratégicas, as falas são monopolizadas pelos mesmos e as mulheres, muitas vezes, são desqualificadas por estarem num espaço ainda dominado por relações sociais desiguais, em que a esfera política como esfera pública – dos direitos, da produção, da cidadania – é ainda reservada ao masculino.
Nesse contexto as mulheres que compõe as entidades de representação estudantil lutam para que, através da auto-organização e da formação de uma identidade coletiva feminista, atinja ganhos concretos para a vida das mulheres. Bandeiras como creches nas universidades, fim do machismo nas calouradas e encontros de cursos, educação não-sexista, fim da mercantilização do corpo e da vida das mulheres são parte essencial da agenda de lutas dos e das estudantes.
A nova diretoria da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais tomará posse no início de setembro e a mesa diretora será composta apenas por mulheres. Essa realidade, infelizmente não muito recorrente na história da entidade, marca a centralidade da luta feminista no movimento estudantil estadual e inaugura uma fase da UEE mais ampla, democrática e representativa.
É com essa tônica que a nova diretoria se prepara para uma agenda de lutas que, além da pauta feminista, defenda uma educação ampla e de qualidade no Estado, que lute para efetiva reserva de vagas para negros (as) e indígenas nas universidades públicas, por assistência estudantil a todos e todas, pela regulamentação das instituições de ensino privado e por um projeto democrático popular para Minas Gerais.
A UEE é um instrumento importante no aprofundamento das mudanças que ocorrem no país. Para isso ela precisa estar presente no cotidiano dos e das estudantes do estado. Deve ainda formular uma plataforma política alternativa, de caráter democrático e popular e que defenda um projeto de universidade estadual.
Clarisse Goulart
Secretária-Geral UEE-MG
Nesse contexto as mulheres que compõe as entidades de representação estudantil lutam para que, através da auto-organização e da formação de uma identidade coletiva feminista, atinja ganhos concretos para a vida das mulheres. Bandeiras como creches nas universidades, fim do machismo nas calouradas e encontros de cursos, educação não-sexista, fim da mercantilização do corpo e da vida das mulheres são parte essencial da agenda de lutas dos e das estudantes.
A nova diretoria da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais tomará posse no início de setembro e a mesa diretora será composta apenas por mulheres. Essa realidade, infelizmente não muito recorrente na história da entidade, marca a centralidade da luta feminista no movimento estudantil estadual e inaugura uma fase da UEE mais ampla, democrática e representativa.
É com essa tônica que a nova diretoria se prepara para uma agenda de lutas que, além da pauta feminista, defenda uma educação ampla e de qualidade no Estado, que lute para efetiva reserva de vagas para negros (as) e indígenas nas universidades públicas, por assistência estudantil a todos e todas, pela regulamentação das instituições de ensino privado e por um projeto democrático popular para Minas Gerais.
A UEE é um instrumento importante no aprofundamento das mudanças que ocorrem no país. Para isso ela precisa estar presente no cotidiano dos e das estudantes do estado. Deve ainda formular uma plataforma política alternativa, de caráter democrático e popular e que defenda um projeto de universidade estadual.
Clarisse Goulart
Secretária-Geral UEE-MG
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